INFORMATION SOCIETY BRASIL

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30/12/04


Kurt postou um grande texto falando sobre o episódio do Bands Reunited do canal VH1. Aqui iremos resumir o texto, destacando o que era principal: primeiramente Kurt comenta que a foto colocada no site do evento aparecia Sally Berg, contratada para tocar bateria por algum tempo, e que dava a atender que aquela era Amanda Kramer. Na verdade acho que não foi essa a intenção, colocaram uma foto qualquer referente ao InSoc. Na prática, foi uma foto mal escolhida. Kurt considera o "show" muito amador, feio por jornalistas recém formados e mal preparados com informações. Disse que eles sabiam fatos obscuros sobre a banda mas não sabiam o que era realmente importante. Diz que a TV/produtores gostam de histórias com conflitos, brigas, etc. Isso vende assunto. Diz que Amanda não estava mais na banda desde setembro de 1988 e que ficou apenas 2 anos na banda, e que o InSoc na verdade despontou nos charts apenas a partir de janeiro de 1989. Logo, Amanda não foi um fato relevante para a banda em si.

Ele comenta alguns erros: a banda foi criada em 1982 e não em 1983 como eles disseram. Diz que chamaram o InSoc de "mundialmente conhecidos" no meio dos anos 80, ou seja, em teoria de 1983 a 1987. E nessa época eles eram apenas conhecidos em Minneapolis, Miami e Nova York. Outro erro, disse que não foi ele que "saiu da banda" em 1993, e sim as gravadoras que deixaram o InSoc de lado. Ele não admite que eles nem tenham se dado conta do Don't Be Afraid em 1997, nem do site oficial, mas que tenham sabido da história de drogas da Amanda 16 anos antes.

Kurt diz que realmente Paul e ele brigaram desde 1982 até 1993, por fatores internos, mas que Paul saiu em 1993 por ter decidido abandonar a gravadora e por estar casado e com um filho a caminho na época, que ele queria voltar a estudar e trabalhar em seus projetos musicais próprios. Kurt destaca que quando a banda acabou, eles eram amigos. O show, a seu ver, apareceu do nada, com uma história confusa e desapontando muitos fãs. Seria para tanto?

Ele conta que um dia uma mulher entrou no prédio da Crystal Dynamics, onde ele trabalha, dizendo que sua sobrinha era fã do jogo Soul Reaver, que queria autógrafos das pessoas que trabalharam no jogo para dar à ela, incluindo a pessoa que fez a parte musical (Kurt). Kurt deu o autógrafo. Em outro dia, ela ligou agradecendo o autógrafo (disse que a sobrinha tinha gostado e tudo mais) e marcando outro encontro, Kurt marcou. A primeira visita da mulher na verdade era simplesmente para que a produção do programa soubesse onde era a sala dele. Era tudo mentira o que a mulher disse. No dia marcado, a equipe invadiu a sala dele sem nem bater na porta, algo que ele odeia. A primeira impressão dele era que era uma equipe de TV referente a algo sobre jogos, algo que ele disse que sempre ocorria, pessoas no local com entrevistas sobre jogos, etc. O que não foi pro ar foi a pessoa do VH1 perguntando o que o Kurt estava fazendo. Kurt, imaginando ser sobre jogos, dá uma explicação sobre o programa 3D Studio Max 6, que ele usa na produção dos jogos. Depois de algum tempo a equipe interrompe ele e falam a verdade, que são do canal VH1. Kurt diz que então eles não estavam interessados no que ele fazia, e sim era sobre TV e o Information Society. Ele meio que sem entender, começa a conversar com eles.

Kurt comenta um pouco sobre o que é o show e diz que a intenção é trazer a banda de volta, começando um uma simples "reunião". Ele diz que está muito feliz em trabalhar na indústria de jogos, Paul está tendo uma carreira de sucesso fazendo música para TV e alguns filmes por cerca de dez anos, que James é graduado em ciências e que Amanda está fazendo turnês de sua banda atual. Kurt diz que tem contato com Paul regularmente, que se viram várias vezes durante estes anos, bem como James. Disse que Paul e ele fizeram algumas músicas há alguns anos atrás pensando em fazer um novo álbum juntos, mas acabaram desistindo. Ele conclui: "Moral da história: nós estamos no controle de nossas vidas, muito obrigado", se referindo a tentativa de reunir o InSoc novamente.

Sobre a aceitação em participar, disse que não era daquele jeito que contratava-se uma banda para um show (isso não foi ao ar) e que precisaria falar com o Paul sobre isso antes de concordar. Alguém deu ao Kurt uma caneta e o álbum e ele deu o autógrafo, quase de forma espontânea. Em seguida Kurt comenta que o texto foi editado pela equipe do VH1, que montaram de tal forma que desse a entender que o Kurt tinha aceitado, mas não foi isso que havia ocorrido. Daí o pessoal do VH1 começou a gritar e fazer barulho, comemorando a "aceitação". E ele conclui dizendo para o pessoal do VH1 (que não foi ao ar): "Eu irei falar com o Paul, eu não estou aceitando nada ainda no dia de hoje".

Um tal de Chuck começa a conversar com Kurt, pergunta se podem conversar bebendo algo (ele comenta que está em horário de serviço e dentro da sala dele e recusa). Diz que esse Chuck conversou com ele sobre o que seria, de forma muito calma e séria, deixou o Kurt muito a vontade, de forma que o Kurt não teria como sair negando tudo. Explicou como seria tudo, ao contrário do Aamer, apresentador, que apenas fez o papel dele na frente das câmeras e mal explicou o que seria. Do lado de fora, uma equipe de 40 pessoas preparava uma entrevista. Chuck convenceu Kurt a dar a entrevista. Depois da entrevista, Kurt pediu a eles não a usarem, mesmo tendo assinado um termo dando esse direito a eles. Eles acabaram ignorando o pedido e vincularam a entrevista. Kurt disse que deu a entrevista meio que sem entender o porque tinha aceito. Mas que analisou e viu que pessoas que já tinham tratado com público sempre tinham a tendência de estar "prontos para a câmera", ou seja, a aceitação para a entrevista foi algo que meio instintivo para ele. Ele até comenta que levaram ele para a cozinha da empresa, onde fizeram a maquiagem dele, o que fez com que seus colegas de trabalho rissem um pouco dele :)

Kurt disse que fizeram ele assinar dois contratos. Um referente a permissão de uso das cenas, da entrevista, publicamente. O segundo, segundo Kurt, era muito interessante. Um acordo de não divulgação sobre tudo aquilo que estavam montando com ninguém, ou seja, Kurt não poderia dizer para ninguém sobre o show, e provavelmente nem mesmo para os próprios outros membros do InSoc (algo irrelevante pelo fato de ele ter sido o último a ser contactado), sob pena de multa de meio milhão de dólares!

Em breve comentarei o resto do texto, aguardem.

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19/12/04


A entrevista do InSoc do Bands Reunited passará hoje em um canal canadense chamado Much More Music, às 20h (EST). Se tiver algum fã no Canadá, é uma boa oportunidade de ver na telinha!

Aproveitando, o InSoc Brasil deseja à todos um excelente Natal e um 2005 repleto de felicidades, saúde, paz, dinheiro e InSoc na cabeça!


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07/12/04


James nos enviou um breve comentário pessoal sobre tudo que ocorreu no show do VH1. Ele disse que gostou muito de ter participado e ficou muito desapontado pelo Kurt não ter ido, achou que provavelmente Kurt iria gostar. James considera que o único erro da equipe foi ter contactado o Kurt no final, que eles deveriam ter falado com o Kurt antes de todos. Mas em geral, como a equipe iria saber que o Kurt era tão "complicado"? Ele disse que o encontro dele com Paul e Amanda em Los Angels foi muito divertido e que ele ficou lá por quatro dias. O mais interessante é que James "assina" o email colocando "Information Society" em sua assinatura. Seria um sopro momentâneo de saudades? Bem, agora, como instrutor em Óregon, cabe bem à ele o sample "Music, professor!"

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03/12/04


O Áudio do Mês é uma partipação do Kurt para a música Forgotten, de um artista de dark synthpop de São Francisco, chamado Secret Secret. O principal membro desta banda, chamado Robert Blaque, é amigo pessoal de Kurt e pediu a ele que fizesse o vocal desta música. O resultado ficou muito bom, para um estilo bem mais dançante do que propriamente dark, nos traços do Don't Be Afraid. Confira a música em nossa página principal. Obrigado ao Freddy Hajas por indicar a música e fornecer as informações.

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27/11/04


Última parte: após uma pequena retrospectiva, o entrevistador convida os três, Paul, James e Amanda, a sentarem na frente do palco para começar. Começa dizendo que infelizmente há uma cadeira vazia (a de Kurt) e que ele contactou a equipe dizendo que não queria mais participar do programa, que não queria mais ensaiar, nem reencontrar e nem tocar. Paul faz uma cara de "que droga". O entrevistador diz que é a primeira vez que acontece isso no programa, alguém dizer que vai participar, autografa o disco e na hora não aparece. Ele pergunta se isso tinha sido uma surpresa. "Não, não", diz James e Paul. O entrevistador pergunta qual a opinião deles sobre ele não ter aparecido. Paul diz que acha que iria ser muito doloroso para ele. James diz que provavelmente ele ficou com medo de encontrar a todos. Eles dão a entender que com o Kurt junto tudo ficaria uma situação meio falsa. "Ele é um tipo de pessoa conflitante", diz Paul. Para "compensar" o apresentador mostra uma fotografia de Kurt, o que faz Paul cair em gargalhadas. "Ele não curtiria o reencontro", diz James. "Kurt não veio porque a banda se tornou algo que ele não queria que se tornasse", diz Paul e complementa dizendo que sempre quis puxar as músicas para um lado mais pop porque a intenção dele era ganhar dinheiro. "E eu só queria era tocar para multidões", diz James. Paul diz que o Kurt somente queria fazer experimentos musicais como eles faziam no início, e que aquilo era na verdade um negócio. O apresentador perguntou então porque ele não saiu antes. James dá a entender que era devido a problemas de família (não entendemos direito). "Acho que para ele ficou difícil sair após a banda estar no auge, porque ele tinha dificuldade para deixar de ser uma estrela", diz Paul. "Foi uma vergonha ele não ter aparecido porque eu acho que ele teria gostado mais do que todos nós", diz Paul. Amanda diz que teria sido muito legal estarem os quatro juntos mas, por outro lado, muitas outras coisas seriam ditas. James diz que se Kurt tivesse ido, tudo teria sido muito diferente e que ele não se sentiria tão confortável.

O entrevistador diz que o maior desapontamento deve ter sido dos fãs porque o show foi anunciado antes de eles pegarem a última assinatura, tanto que até mesmo pessoas da América do Sul estariam presentes à convite. "Acho que foi melhor nós não termos tocado", brinca Paul referindo-se a falta de prática deles para tocar. "Nós não fizemos o show, eu não sei como teria sido", diz James. O apresentador mostra uma foto dos quatro. Amanda diz que é a foto preferida dela pois foi uma das primeiras fotos tiradas para promoção da banda, antes de gravadoras, que eram inocentes e eram apenas quatro crianças tentando ser uma banda. O apresentador afirma para Amanda que ela foi a primeira a sair, e ela confirma. "Vocês sabiam o que estava acontecendo com a Amanda, vocês tinham alguma idéia?" pergunta o entrevistador para James e Paul, o que causa um grande clima. "No final a coisa toda explodiu", diz James. Amanda diz que ela lembrou de uma situação em um vôo de Seattle para San Diego, em que ela estava fumando no banheiro e chamaram a polícia e depois, quando eles saíram do avião, tinham policiais esperando por eles. Paul diz que sempre evitou de falar disso porque é um assunto particular dela. Amanda diz que ser drogado é um estilo de vida, que você fica querendo ter a droga, não ter o suficiente e se sentir mal no show, que não é algo legal. James diz que eles perceberam que em certo momento ela parecia ser duas pessoas diferentes, que quando descobriram o vício dela não foi confortável porque nunca tinham lidado com isso antes. Paul diz que eles eram muito próximos dela para ela chegar ao ponto de dizer que ia estragar a própria vida, que ela encarou tudo de uma outra forma. O entrevistador pergunta porque eles não foram falar com ela ou visitá-la durante todo esse tempo. "Por medo", dizem Paul e James. O entrevistador diz que alguns anos depois os dois resolveram sair. James diz que a gravadora queria abandonar a banda, que o dinheiro estava acabando e que Paul queria se casar e ter filhos e que ele não queria ficar sozinho na banda com o Kurt.

Perguntado sobre o que eles lembram da época do InSoc, Paul diz que se lembra dos primeiros shows fora de Minneapolis, que era ótimo e que iriam encontrar pessoas diferentes daquele público que eles estavam acostumados. Amanda concorda com ele e diz que se lembra de shows no sul do Bronx. James diz que adorava estar em turnê, e que "não querendo ser sentimental" adorava estar com Paul, acordar, tomar café, ler o jornal, ouvir CDs, procurar por pessoas. Paul diz "era o máximo". O entrevistador diz que ia deixá-los sozinhos para se despedirem. Aparece Amanda dizendo estar muito feliz de ter tido este tipo de reencontro. Paul diz que sentiu mais próximo da banda e de reencontrar Amanda. James disse que foi muito bom "ter fechado" essa história juntos. Os três se abraçam e o programa termina.

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23/11/04


Quarta parte: em busca de Amanda na cidade chamada Agoura Hills, no local onde ela irá se apresentar naquele dia (Canyon Club). A equipe decide "invadir" o local à tarde, durante a checagem de som antes da apresentação de sua banda, a "Psychedelic Furs". Encontram com ela pela primeira vez numa "lanchonete". Ao ser feito o convite para participar, ela diz que está em uma época muito corrida, mas disse estar interessada. Aparece um flash de Paul dizendo que Amanda era como se fosse uma "mãe diferente" mesmo fora da banda.

Na entrevista, perguntada o que ela faz atualmente, diz que já está há 2 anos na banda e que era a banda favorita dela quando ela tinha cerca de 20 anos. Sobre a relação dela com o InSoc, o entrevistador diz ser algo muito interessante pois há muitas "fases". Sobre o primeiro encontro dela com James em Boston, diz que os dois estavam estudando na mesma escola de artes no museu de Boston, que ele ficaram amigos e trabalharam em alguns projetos. James teria pedido à ela para fazer uma participação especial em uma "turnê de verão" durante a música Running, disse que Running estava nas paradas daquele ano. Ela diz que foi uma experiência muito "social" para quatro "estudantes nerds". "Foi um dos melhores públicos para qual eu já toquei", diz Amanda. Amanda diz que a essência da banda era o Paul, que ele era um gênio, que adaptava as coisas de um jeito bem "na moda". Aparece outro flash (antigo) de Paul falando que tocar em uma banda era a coisa mais importante para ele. Amanda diz que Paul era um bom "líder de banda", que tinha muita visão, que o InSoc era como se fosse um filho para ele. Diz que o James era o braço direito de Paul, que Paul não teria conseguido tudo o que quis se não fosse pelo James. Sobre Kurt, diz que ele era excêntrico em turnês e que não conseguia tirar os patins! "Quanto mais nós odiávamos os patins, mais ele amava", diz Paul em outro flash. Falando sobre a influência do namoro entre Kurt e ela, sobre a dinâmica da banda, diz que não foi tão bom e que ela aprendeu uma lição com isso, mas que passou bons momentos com ele. "É tão embaraçoso!", brinca ela. Sobre Kurt e Paul, diz que eles estavam juntos há muito tempo e que ela não se intrometia nos problemas entre eles.

Perguntada sobre porque abandonou a banda, diz inicialmente que há muitas versões sobre isso. Em flashes, aparece a opinião dos três sobre a saída dela (já escritos anteriormente). "Eu era uma garota muito rebelde quando era jovem e eles decidiram me expulsar da banda porque eu era viciada em heroína. No final eles ficaram muito chateados com isso porque eu estava mantendo em segredo por muito tempo" (!) Ele pergunta se ela se viciou após entrar na banda e ela disse que não, que já era de longa data. Ela disse que num certo ponto isso começou a interferir na banda, devido a pequenas coisas que pessoas viciadas fazem. Ela disse que resolveu fazer tratamento na época que eles expulsaram ela da banda, o que a deixou muito nervosa pois ela considerou uma injustiça. Disse que no final acabou ficando agradecida porque eles "salvaram" a vida dela, o que representou o final de uma fase ruim na vida dela. Perguntada sobre se teria encontrado os membros da banda após tudo isso disse que com o Kurt ela falou algumas vezes depois mas que com o Paul e o James nunca mais, ou seja, fazia 16 anos que não se viam.

Chega o grande dia do encontro em Los Angeles. Amanda vai de avião vinda de Londres e diz estar apreensiva. James é o primeiro a chegar e diz estar calmo. Ele entra no estúdio e aguarda. "Eu decidi participar porque eu adoro isso, adoro estar no palco, sinto falta de tudo isso, adoro a energia de estar no palco", diz James, curioso para saber quem irá participar. A segunda a chegar é Amanda. "Estou muito animada em reencontrar meus companheiros de grupo, muito apreensiva e muito curiosa", diz Amanda. Amanda entra e encontra James, eles se abraçam e ele diz "como você cresceu!". Paul chega e brinca "obrigado, obrigado, por favor afastem-se!" simulando centenas de fãs ao redor :) O apresentador elogia o traje, diz que ele está chique e Paul comenta que James sempre pegava no pé dele por causa do jeito que ele se vestia. "Eu me sinto bem com isso, não vejo a hora de vê-los, acho que vai ser um bom momento, vai ser interessante, não faço idéia de como vai ser", diz Paul. Paul entra dizendo "olá meus amigos, posso lhes pagar uma bebida?", brinca. Paul abraça Amanda e dá um "selinho" nela (!). Em seguida abraça James. "Todos os membros da banda estão aqui exceto o excêntrico Kurt, que parece estar atrasado", diz o apresentador. E acaba por aqui.

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16/11/04


Terceira parte: começa com a equipe viajando para São Francisco, em busca de Kurt, onde ele trabalha como designer de som numa empresa de vídeo games, a Crystal Dynamics. Armam uma maneira de entrar escondidos na empresa fazendo a assistente de produção esperar por eles no lobby. Eles invadem a sala do Kurt e falam sobre o reencontro. "Eu espero que vocês não consigam porque eu não quero ver o Paul", diz Kurt. "Eu preciso do meu pinguim", diz Kurt abraçando um pinguim de pelúcia (?). "Eu vou ter que ficar no mesma sala que o James novamente?", pergunta Kurt. Ao responderem que sim, Kurt diz "que loucura!". "Vou ter que tocar músicas durante o meu horário de serviço? Serei pago por isso?", brinca Kurt. Primeiramente ele diz que não aceita mas o entrevistador insiste e ele pergunta "Vou ter que cantar Running?". "Você poderá cantar o que você quiser!", diz a pessoa da equipe. "Vou tocar uma cover do Van Halen", brinca Kurt e aceita o pedido, colocando uma caneta no nariz. "Kurt não queria que nenhum de nós fosse bom, ele era a estrela", aparece uma gravação de Paul comentando.

Começada a entrevista, Kurt diz que a Crystal é uma empresa que faz video games, sons e efeitos especiais para jogos. Perguntado o que eles queriam quando eles montaram o grupo, se pensavam mais na música, na atuação ou em ambos, disse que havia muito mais do que apenas gravar uma música, tinha que ser uma experiência pop intelectual com música eletrônica, o que era incomum em Minneapolis em 1982. Perguntado como se tornou o cantor principal, Kurt diz "eu não queria ser, eu era entre eles o único que sabia cantar e eu não era muito bom. Paul não queria nem tentar e então eles meio que me obrigaram a fazer isso". Sobre a gravação do primeiro álbum, disse que a Tommy Boy gostou do primeiro single que eles enviaram, Running, e disseram para fazer um álbum, que ficou pronto em 1987. Aparece uma gravação antiga mostrando Kurt, dizendo que antes do primeiro álbum sair, ele costumava samplear trechos de Star Trek em outros shows. Aparece James dizendo que aqueles foram os primeiros dias do sampling, que não havia problemas legais em usar uma fala de um ator como Leonard Nimoy em músicas. Kurt disse que não achava que haveria problemas em se usar trechos de Star Trek já que eram uma banda muito pequena de Minneapolis. Aparece Paul dizendo que no final das contas, a história dos samples acabou sendo uma coisa boa porque foi um ganho em que eles se amarraram.

Perguntado sobre fazer video clipes, Kurt diz que não era confortável para ele, que eram novas experiências para eles e era tudo muito tenso ter 30 ou 40 pessoas se preocupando para que tudo ocorresse certo. Pedido para descrever os show, seja numa casa ou num estádio, diz que nunca fizeram o tipo de show que eles queriam desde a época de Minneapolis, que Paul e ele tinham um monte de trabalho para decidir que tipo de shows eles deveriam fazer e que fizeram o melhor possível. Aparece Paul dizendo que a medida que as coisas aconteciam eles eram mais empurrados para o lado "pop" e em um certo momento Kurt não suportava mais isso. Perguntado sobre se Kurt e Paul dividiam o poder, Kurt diz que não, que constantemente lutavam pelo poder e que a medida que eles ficaram mais maduros, aprenderam a lidar com isso e deixarem as coisas acontecerem naturalmente, e enquanto isso James simplesmente esperava eles pararem de brigar para poderem concluir o trabalho, motivo pelo qual ele sempre o respeitou.

O entrevistador pergunta se a banda tinha um dinamismo diferente pelo fato de ele e a Amanda terem um relacionamento. Kurt confirma e o entrevistador pergunta se isso afetava as decisões da banda. Kurt diz que sempre havia tendência de isso gerar comentários do tipo "você só disse isso porque é sua namorada" ou "você discordou porque ela é sua namorada". Perguntado sobre a saída de Amanda ele diz "qualquer coisa que eu disser sobre isso vai ser sobre a minha vida pessoal e eu não quero cruzar essa barreira", Kurt cria um clima. Diz que são muitas razões pessoais para ele e que não sabe o quanto e de que forma isto afetou os outros e que não quer tocar mais no assunto. Diz que é Amanda que poderia falar sobre isso apenas, o que causa outro clima. Mudando de assunto, fala sobre a gravação de Peace & Love Inc, sobre como foi a turnê. Ele diz que a turnê era simplesmente continuar a fazer shows e decidir o que eles não queriam mais fazer, e Paul decidiu que ele não queria mais. Kurt disse que se Paul saisse, James sairia também. O entrevistador afirma que Kurt decidiu manter sozinho o nome, Kurt diz que sim, e pergunta se os direitos sobre o nome vão para ele, Kurt diz que houve um acordo, que ele ficaria com os direitos sobre o nome em troca de uma porcentagem sobre tudo que ele ganhasse em cima do nome. Perguntado sobre onde os outros membros estariam, disse que Amanda ficou 6 meses em Connecticut e 12 meses em Londres. Perguntado sobre o reencontro do grupo, Kurt diz "eu acho que isso é uma péssima idéia, porque vai ser muito inconveniente para todos os envolvidos".

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14/11/04


Vamos a uma descrição breve da segunda parte do show Bands Reunited. Quando completarmos todas as 5 partes, iremos colocar aqui no site toda a tradução! A segunda parte começa com a equipe indo para Burbank, na California, em busca de Paul. Eles foram na empresa onde ele trabalha, a Match Frame, que realiza pós-produção. A equipe inventou uma história para conseguir uma reunião com ele: disseram que gostariam de produzir uma música para um novo "reality show". No meio da suposta reunião, a equipe invade e fala a verdade sobre a reunião. Ele diz "Oh my God" :) Paul aceita o convite de cara! Em seguida aparece James comentando que Paul é quem escrevia a maior parte das músicas e quem tinha a maior visão sobre o grupo.

Perguntado sobre o que ele faz atualmente, disse que está fazendo vários projetos como os programas "Real World" e "Road Rules" da MTV, especiais de esporte, alguns filmes, coisas para a série South Park e uma série chamada "Orgazmo". "Eu queria começar uma banda assim que terminasse o colegial e a única pessoa que eu conhecia que era capaz de cantar era o meu amigo Kurt", diz Paul. "Porque ele estava no coral e obviamente se você está num coral, você é capaz de cantar em uma banda de rock". Perguntado sobre como o James entrou no grupo, disse que ele começou com um fã, depois virou o iluminador da banda e foi convidado para ir ao palco em uma ocasião para fazer um solo de banjo, mesmo que banjo não tendo nada a ver com o InSoc, diz Paul. Diz que cada vez mais James começou a andar com eles, todos gostaram dele e convidaram-o a se juntar a banda. "E ele acabou sendo uma adição bem valorosa ao grupo. Nós teriamos acabado a banda bem antes se não fosse por ele", diz Paul. "Kurt se isolava, como geralmente os cantores principais fazem, porque fora do palco as coisas são diferentes. Eu não acho que o Kurt gostava de fazer turnês tanto como nós. E vamos falar sério, ele que tinha o maior trabalho no palco".

Perguntado como Paul descreve o Kurt, diz que é o que tinha mais conflitos pois ele era a verdadeira estrela do show, ao contrário dos outros, mas ele não queria ser a estrela e sim o produtor, o cara que fica "por trás das câmeras" mas ele era naturalmente carismático, ao contrário dos outros que não tinham tanto carisma. "E era disso que nós precisávamos", diz Paul. Perguntado sobre a relação sobre os dois, se eram como irmão, Paul diz que cada um queria ter o controle sobre sua própria vida. "Eu tentei botar o Kurt para fora da banda assim que assinamos o contrato com a Tommy Boy e a gravadora recusou". Perguntado porque queria que o Kurt saísse, Paul disse "porque nós estávamos brigando por alguma coisa, eu não sei". "Foi quando eu percebi que eu não estava mais no controle total da banda, querer colocar alguém para forma e não deixarem". Sobre a saída de Amanda, ele disse que ela não avisou nada, simplesmente saiu. "Nenhuma ligação, reunião, mensagem, nada?" pergunta o entrevistador. "Prefiro que ela mesma responda, porque eu não sei explicar o que deixou-a nervosa. Se vocês a localizarem, eu estou muito interessado em saber o que ela vai responder", diz Paul. Perguntado sobre quando ele achou que estava na hora de sair da banda, Paul disse que em uma "reunião", ele formulou seus três princípios básicos sobre o mercado da música: "é fácil, é divertido e você ganha muito dinheiro. Se um destes três fatores não está presente, eu saio!", diz Paul. "Quem você acha quem vai ser mais difícil de convencer?". "Não tenho a mínima idéia do que o Kurt irá dizer, ele descreva a banda como os piores dias de sua vida", finaliza Paul. No final aparece Kurt falando sobre o reencontro. "Eu acho que isto é uma péssima idéia. Tudo isso é muito pessoal para mim. Eu não quero ir.", diz Kurt.

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13/11/04


A primeira parte do vídeo tem 08:53 e é um pouco assustador no começo. A maneira que eles falam sobre a separação. "Nós realmente brigávamos muito", diz Paul. "Nós brigavamos muito no palco", diz James. "Ela apenas quis sair", sobre Amanda, diz Paul. "O melhor que poderiamos fazer foi acabar com a banda", diz James. "Eu acho que isso tudo foi uma péssima idéia", diz Kurt. Assustador, não? "Kurt descreve a banda como os piores dias de sua vida", diz Paul. "Paul e eu estávamos sempre brigando por poder", diz Kurt.

Tudo começa com a equipe do programa viajando para Oregon, em busca de James, na universidade onde ele estuda e trabalha. A equipe vai ao encontro de James junto a uma plantação, onde ele faz pesquisas sobre solo, junto com outras pessoas da universidade. Após tentar convencer James a participar da apresentação, James fala um pouco sobre o que ele faz na universidade, na área de ciências do solo, que com o tempo ele ficou mais consciente ecologicamente, sobre o planeta, que ele adora dar aulas e que dar aulas é muito mais fácil do que fazer um show. Para James, aquela época foi muito divertida e que a banda é na verdade um produto do Paul. Paul para ele é um homem forte, de visão. Uma parte muito engraçada é quando James diz que Kurt tocava para garotas que vestissem preto enquanto eles dois tocavam para as garotas brasileiras :) James diz que eles sempre tiveram influência das culturas latinas. Diz que Amanda chegou até a banda vindo por ele, diretamente de Boston, onde ela era pintora, e que tinha um teclado Roland muito bom e que naquela época quem tinha um bom equipamento era visto de forma "diferente". Ele fala sobre o vídeo de What's on Your Mind, que foi muito legal de fazer, que ele fez o que queria fazer. James diz que para ele foi Paul que decidiu sair da banda mas que na verdade o que aconteceu foi uma separação de todos em geral, que foi uma época ótima para um grupo de garotos de 17 anos. Perguntado sobre Amanda, James diz que não tem idéia onde ela está e que Paul está em Los Angeles, e conclui dizendo que a última vez que os quatro estiveram juntos faz muitos e muitos anos, ele nem lembrava quando. Amanhã informações sobre a segunda parte.

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13/11/04


Você poderá fazer o download de todo o especial "Bands Reunited" do canal VH1 (EUA). O vídeo é muito grande e por isso foi dividido em 5 partes. Toda a comunidade InSoc agradece a Valaquen do site insoc.syn-optic.org por disponibilizar este material. Serão duas rotações, cada vídeo estará disponível por apenas um dia. Informamos que não poderemos enviar o vídeo para pessoas que perderam alguma das partes. Para fazer o download, clique aqui.


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11/11/04


Neste dia 10 ocorreu a entrevista do Bands Reunited, do canal VH1. A princípio, o suposto show foi anunciado e desmarcado (a informação foi na época removida do site deles) mas acabou ocorrendo sem a presença do Kurt, em formato entrevista. Estavam presentes o James, Paul e Amanda. Segundo informações da Chris, nossa acessora americana, a entrevista foi muito boa, embora sem o Kurt. Em alguns fóruns pela Internet, muitos fãs consideraram a não-presença do Kurt um ato desleal aos fãs, mas muitos consideram que ele simplesmente não foi por não ser remunerado por isso e por estar casado e atarefado. Bem, seja qual for a realidade, em breve estaremos com uma cópia do vídeo e dando mais detalhes para todos.

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01/11/04


O áudio do mês de novembro é o cover do Kurt para o álbum de tributo do U2, com a música One. Kurt manteve seu estilo e conseguiu não distorcer muito a música. O resultado foi interessante. O álbum de tributo foi lançado em julho de 1999, pela gravadora Cleopatra. Para ouvir, acesse a página principal, é necessário possuir instalado o Real Player.

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08/10/04


Para este mês de outubro, trazemos a versão remix de Going Going Gone, chamada Mannequins Mix, do single desta música. Para ouvir, só possuir o Real One e clicar no link da página inicial para fazer o download. Espero que curtam :)

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